sábado, 9 de julho de 2011

Ensinando comandos básicos!

Qual o dono de um cão não ficaria feliz em ter um amigo inteligente e obediente? Pois então, aqui vão algumas dicas simples e sem muito mistério para conseguir de seu peludo alguns truques.

° SENTAR: Não é complicado quanto parece, e pelo meu método funciona de forma rápida e simples. Muitos adestradores utilizam as mãos para ajudar empurrando a garupa do cão, mas penso que esse é um exercicio bem simples já que o cão já o faz instintivamente. Normalmente qualquer comando que você dá ao cão, se ele estiver concentrado em você ele irá sentar olhando em seus olhos, e daí já começa sua façanha. Assim que ele sentar você clica ( se tiver o clicker ) e recompensa com o patisco e carinho. Se ele se levantar você repete até ele se sentar, se continuar sentado estimule para levantar, fazendo-o sentar logo em seguida. Faça repetidamente, mas sem cansar o cão, até ele assimilar o pedido. Ah, e não se esqueça de sempre dizer " senta " em cada comando.


° DEITA: É um pouco mais complicado que o senta, mas mesmo assim não é um exercicio difícil. Para aprender o deita, seria bom já ter aprendido o senta. Com o cão sentado faça o comando apontando o indicador no chão. No começo o cão fará para tentar pegar o petisco, mas não tem problema, logo ele fará apenas com o comando. Se ele não deitar com o dedo apontado para o chão, dê o comando novamente puxando levemente a pata dele até ele deitar e se fizer, recompense. No começo você deverá puxar as patas delicadamente para não distraí-lo e deixá-lo concentrado em sua mão com petisco. Repita até ele deitar com o dedo apontado para o chão. Assim que ele assimilar você já pode afastar mais o dedo e seu corpo também até o cão deitar sob o comando.


° DÁ A PATINHA: Esse exercício também não é muito complicado, já que o cão utiliza muito suas patas para conseguir algo, inclusive atenção. Pare na frente do cão, estenda a sua mão em frente a uma das patinhas e peça a pata. Pode acontecer do cão já utilizar a pata como insegurança e daí você terá sucesso rapidamente, pois você pega a pata e dá o petisco. Se o cão não for um peludo que utiliza muito as patinhas, você pode fazer como no comando deita, ajudando com sua mão. Peça a patinha e enquanto isso puxe delicadamente a pata e pegue. Recompense. Repita. No começo você deve pegar a pata degavar, depois que ele aceitar você recompensa. Alguns cães usam a pata para pegar algo. Uma outra maneira pode fazer o sucesso chegar rapidamente. Coloque o petisco próximo ao focinho com as mãos fechadas. Ele tentará pegar usando as patas, daí você recompensa quando ele levantar a pata e você pegá-la.


° GIRAR: Esse costuma ser bem fácil. Use o petisco para atrai-lo até sua mão. Com o comando faça ela rodar seguindo o petisco. Repita várias vezes. Aos poucos vá afastando a mão com o petisco fazendo apenas o movimento de rodar com sua mão. Depois de assimilado, sem o petisco o cão fará o exercício, mas recompense-o.


° FICAR: É um dos melhores comandos que existem, pois controla a ansiedade do cão e facilita a vida do dono em vários acontecimentos como sair com o carro da garagem, ou quando o dono não permite que o cão entre em algun recinto, e também para evitar pulo nas visitas e neles próprios, enfim, o fica ajuda em diversas situações.
Com o cão sentado, erga a palma da mão como sinal de " pare " em frente ao seu focinho, e diga " fica ". No começo você deve se afastar aos poucos e lentamente pois o cão ainda estará estimulado a segui-lo e estará confuso. Se ele ficar que seja um pouco você clica e recompensa. Repita afastando - se mais, clica e recompensa. Repita afastando mais ainda, provavelmnete ele já assimilou mais ou menos e ficará mesmo tentando sair. Se ele se levantar diga não e volte ao local de partida. Quando o cão já estiver familiarizado você já pode se afastar mais e até entrar em algum cômodo que ele não tem veja.


Bom, lembre-se sempre que esses comandos não devem cansar muito o cão, não repita muitas vezes exageradamente. Vai chegar um momento que o cão se cansará e não vai estar mais interessado prejudicando os exercicios. O que pode acarretar um desinteresse até pelo petisco se for usado em demasia. Todos os cães sadios estão aptos a aprender e agradar o dono. Lembrando também que o petisco é utilizado apenas para ensinar o cão, pois depois de aprender ele vai querer sempre agradá-lo e não precisará mais de petisco para fazer o que lhe foi ordenado. Claro que cabe ao dono, às vezes presenteá-lo, mas não precisará ser sempre.

Boa sorte com seu amigo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma raça que combine com você!!!

Já repararam na quantidade de raça de cães que vemos hoje em dia? Sem contar com os nossos queridos vira-latas e suas nuances. Pois bem, quando queremos e decidimos enfim adquirir um companheiro de quatro patas, temos que estar cientes do trabalho e dedicação que necessitam. Mas também temos que levar uma coisa muito importante em consideração, para aqueles que decidem ter um cão de raça. Sem querer desanimar, mas não podemos de forma algum escolher um cão apenas por sua beleza, tamanho, imponência, versatilidade..etc. Temos que escolher um cão que acima de tudo isso combine com você!! Sim, existem cães com diversos temperamentos e peculiaridades. E não adianta em alguns casos a convivência com o dono, na maioria das vezes o cão de raça costuma ser fiel aos seus instintos primários desde seu aparecimento. Vou citar alguns exemplos de raças e seus temperamentos:
Pra quem acha lindo o Chow Chow com sua língua exoticamente azul e sua coloração alaranjada com pêlos enormes formando uma bela juba, como um leão. Pois saibam que esses cães são verdadeiramente reservados, nada amistosos com estranhos e não são muito inclinados a brincar. Então pense bem antes de adquirir um peludão desses, pois além de ser um cachorrão que irá ocupar um certo espaço, são cães mais arredios. Pra quem gosta de receber visitas, dar festas em sua casa, enfim, donos que são sociáveis não iriam agradar muito dessa raça. Costumam se frustrar quando o cão vai embora do recinto ao ser solicitado por uma visita a brincar. Mas claro, isso não é uma regra absoluta, existem Chow Chows por aí que costumam fugir desse contexto.
Outra raça bem peculiar parecida com o Chow Chow é o Akita, também reservado.. aliás como todos os seus " primos " japoneses. Shar-pei, Shiba.. portanto, pesquise bem antes de adquirir certos exemplares. Algumas raças são reservadas, mas não hostis, como o Kuvasz por exemplo. Esse lindo cão Húngaro é uma cão de guarda com cara de pelúcia. São considerados cães de indole felina por serem bem independentes mas são ótimos companheiros. Se não querem chegar perto, não chegam, mas também não hostilizam a visita.
Dálmatas costumam ser agitadinhos e bagunceiros, e devido ao descontrole de cruzamentos não se sabe dizer hoje em dia qual é seu temperamento típico. Encontramos muitos exemplares nervosos e ansiosos, o que faz com que os pintadinhos fiquem bravinhos em alguns casos.
Afghans Hound são lindos, majestosos mas também independentes. Pra se conduzir um cão desses precisa-se de alguma experiência. Rottweilers são amorosos com a família assim como o perseguido Pit Bull, porém a má condução e descontrole de criações fez desses cães alvo mortífero da mídia. Mas são em sua tipicidade cães maravilhosos, porém, como todo cão de guarda, reservados com estranhos. Mas se a visita for bem vinda pelos donos, até que a convivência se torna pacífica.
Dobermans foram cães muito visados também, causando descontrole total e com isso formando cães atípicos. Exemplo disso são os poucos canis que vemos hoje em dia tentando salvar essa raça tão diferente.
Cada pé tem seu sapato velho, dizem os mais experientes. Existem cães para trabalho, crianças, guarda da casa, rebanhos, esportes e uma série de outras atividades. Vamos escolher a raça que melhor combine com você. Muitos dos casos de abandonos de cães se dá numa má escolha da raça. As pessoas levam o filhotinho ( que é lindo em todas elas ) pra casa e esperam ver um cão comportado e amigo quando adulto, e nem sempre isso ocorre.
Além da boa escolha, devemos dar uma boa educação para assim termos um belo amigo ao nosso lado. Espero ter ajudado com essas dicas e desejo sempre uma boa sorte aos futuros proprietários de cães!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Não basta apenas água, comida e quintal.

Desde que o mundo é mundo e os cães estão conosco, vemos a famosa imagem do cão no quintal " alegrinho " em sua corrente ou não, ao lado de seu pote de água e comida e às vezes com sua casinha fofa. Mas não é bem por aí que a coisa realmente funciona. Com os vários estudos sobre o comportamento desses animais, podemos constatar que eles apreciam e são mais felizes com muito mais do que essa cena. Os cães precisam sim de espaço pra se exercitar, algumas raças mais que as outras. Mas o essencial para a felicidade canina está em sua convivência constante com seu dono e familiares, o que eles consideram sua " matilha ".
Cães precisam de atenção ( quando moderada ), trabalho ( ter o que fazer ), exercícios ( para gastar energia ) e carinho ( nas horas vagas ). Eles vivem em conjunto com outros quando em sua natureza, portanto um cão feliz necessita dessa compania pra se concretizar. Claro que podemos ter um cãozinho no quintal, pois muita gente não gosta de animais em casa. Mas faça do quintal uma recanto maravilhoso para seu cão e não um refúgio obscuro da falta do dono. Vá ao quintal, brinque com seu amigo, dê atenção, escove o pêlo para interagir, pegue a guia e dê uma volta com ele ( além da energia gasta ele irá interagir de forma positiva com seu dono ).
Os cães que estão dentro de casa também precisam de cuidados. Mas já é " meio caminho andado " estando com seu dono em seu aposento. Mas aí também mora o perigo. Alguns donos mimam seus cães, confundem atenção com excesso de carinho e transformam seu amigo em uma máquina de estresse mimada e sem controle, achando q podem tudo. Cães de apartamento também necessitam de passeios, alguns nem tanto por gastar energia, mas porque é sempre indicado como terapia comportamental, saúde corporal, enfim, é sempre benéfico.
Ter um cão requer aprendizado constante.. saber amar, cuidar e zelar pelo amigo que viverá pelo menos uns 13 anos com você.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Castrar os animais ou educar os seres humanos?

Há quem sustente que o cruzamento de animais de raça para fins comerciais, especialmente cães e gatos, acaba estimulando o abandono de animais de rua, popularmente conhecidos como vira-latas. Reverberam suas vozes a favor da castração como solução idônea para o controle de animais e consequentemente de doenças, imputando a culpa, por tabela, aos criadores de cães e gatos. Nada mais mentiroso!
Em primeiro lugar, deve-se considerar que o animal de estimação é considerado um bem, assim como um apartamento, um carro, uma caneta etc. Sendo um bem, é protegido pelo direito a nível constitucional, bem como no Código Civil e outras leis específicas. Ter um animal de estimação, seja para apenas desfrutar de sua companhia, seja para criação e comércio, é nada menos do que o exercício regular do direito de propriedade, como se disse, constitucional e legalmente protegido.
Em segundo lugar, apesar de ser louvável o estímulo, por parte do poder público, à adoção de animais abandonados, como forma de diminuir a população de animais nas ruas, não podemos esquecer que possuir um bicho de estimação é decisão personalíssima, isto é, transita pela privacidade de cada pessoa, sendo que a atitude do poder público deve ser interpretada como mera sugestão a quem queira adquirir um “pet”.
Significa que não há meio legal para obrigar alguém a adquirir um animal de rua quando o que a pessoa quer é um São Bernardo, um Yorkshire, um gato siamês, um peixe etc. Quando muito, o poder público pode (e deve) cuidar para que certos comportamentos perigosos não sejam admitidos na sociedade, como ocorre com pessoas que “passeiam” com seus Pit Bulls soltos ou expõem animais doentes, portadores de hidrofobia (raiva) em espaço público. Esses são exemplos de atitudes que o Estado não pode tolerar, uma vez que comprometem a saúde e a segurança públicas.
Todavia, há outro dever do Estado que é o de promover o controle desses animais abandonados, seja no sentido de retira-los do convívio público, seja para implementar programas de controle de natalidade desses animais. O que não é correto dizer é que os criadores de cães e gatos são os responsáveis por essa ação que, se não é exclusiva, é no mínimo típica do Estado como ente garantidor da segurança pública, da saúde, da ordem etc.
Finalmente, àqueles que defendem a castração, devo lembrar-lhes que os animais gozam de proteção legal, especialmente no que toca à sua integridade física e psíquica, devendo a castração somente ser utilizada em casos extremos, e de forma terapêutica. O que não pode ocorrer é a castração indiscriminada, sob o argumento de que possuidores e criadores de animais de raça estimulam o abandono e a proliferação de animais de rua.


Devo salientar que, a já existente proliferação dos cães de rua nos obrigam a castra-los pelo bem deles e da sociedade. Mas sou a favor puramente por ter saído do controle essa situação que há anos não se resolve. Sou a favor da castração necessária por conta de alguma doença, somente por isso. Acho a castração algo invasivo e anti-natural. Os animais não nescem castrados e se fosse " legal " isso já nasceriam. Existem os dois lados da moeda. Do mesmo jeito que existem benefícios em alguns casos, também existem " estragos " doenças que aparecem após uma castração.
O homem com seu egoísmo faz suas burradas e simplesmente acha uma saída conveniente e mais rápida pra ele. Preferem castrar do que deixar seus cães sob uma guarda mais rígida nesse período. Sobre sofrimento do cão? Não, não se enganem, cães não sofrem por querer uma relação que se frustra. Esta é a natureza que estamos invadindo com nossas imposições de ser humano definitivo! Não se trata de encher o planeta de filhotes, se trata de manter a dignidade do cão! Cabe ao ser humano colocar na cabeça que já existem muitos cães por aí, mas daí castrar arrancando-lhes a " natureza " não é justo.
Não precisamos pensar como a massa. Não é feio pensar diferente. Não existem verdades absolutas. O que entendo sobre Posse Responsável não se trata de pegar seu pet, correr pro veterinário e castrar, se trata de manter sua dignidade e colocar a mão na consciência de que já existem muitos cães para adoção. Assim você deixa seu pet dentro de casa e toma providências para não haver uma cruza indesejada. Seria justo os animais " pagar " com o seu corpo, sofrendo uma anestesia, corte, eliminação de seus orgãos que nasceram com eles, por pura falta de " educação " da sociedade?

Enfim, cabe ao dono sentir oque é melhor pro seu cão, e deixar a castração pros animais de rua e necessitados realmente dela. Por conta de alguma doença ou problemas terapêuticos, no mais, não vejo necessidade de tal procedimento.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A importância da socialização canina!

    Quando um cãozinho chega ao seio familiar dos humanos, é importante q haja desde sempre uma apresentação da hierarquia, assim como os lobos fazem na matilha. É preciso observar se o filhote é dominante, submisso, medroso, enfim, saber observar o temperamento do cão. Filhotes submissos nem sempre são medrosos, o medo pode acarretar agressividade quando adultos, PODE, vale ressaltar q nem todos, mas mesmo assim não é bom adquirir um cão medroso. Os submissos são mais tranquilos e sem deixam levar sem transtornos, e são indicados para criadores leigos que não sabem conduzir um cão, ainda. Deixemos os cães dominantes para pessoas mais eficientes no assunto, senão seria o caso de contratar um adestrador. É muito fácil diferenciar dominantes, submissos e medrosos na ninhada. Os mais dominates estão sempre " atentando " o irmão, mordiscam, estão sempre por cima, e até rosnam, tentando sempre dominar. Os submissos são mais calmos, meigos e atentos ao agrado. Os medrosos estão sempre mais escondidos, alguns tremem, não gostam muito de brincar e fogem ao menor dos ruídos.
    A mamãe do cãozinho costuma fazer sua parte no começo da socialização dos filhotes, mas depois da desmama cabe a nós proprietários terminar esse processo ( mas que na verdade nunca termina, pois cães costumam sempre testar sua hierarquia ). Não é aconselhável brincadeiras de morder, cabo de guerra, indução ao nervosismo, enfim, isso costuma irritar o cão e atiçar seus instintos. Devemos sempre nos impor, sem gritar, mas com rigor. Devemos deixar os cães à vontade pra explorar, mas nunca permitir que fiquem em todo espaço sem limites, pelo menos até o dono estabelecer quem é que manda!
   Não deixe o filhote fazer algo que seja bonitinho enquanto filhote e que você não queira quando adulto. Na maioria dos casos o maior culpado de cães mal educados e neuróticos são os donos, e ele não gostam de ouvir isso. Se existir um equilibrio, harmonia, respeito e dedicação o seu cão será o melhor do mundo. Não existe cão burro, existe dono inexperiente!